04 junho 2008

Mil coisas

Poderia dizer mil coisas,
mas mil coisas seriam uma ilusão.
Poderia escrever mil coisas,
mas mil coisas passariam em vão.
Poderia fazer mil coisas,
mas mil coisas não fariam a construção.
Para quê então mil coisas imaginar, se tudo o que eu queria, seria um olhar, perdido no espaço... perdido no tempo...
Sonhar e voar, estão permanentes na minha mente, mas quando o trago amargo da realidade se apodera das minhs vísceras, compreendo...
Todos os meus sonhos se desvaneiam em minutos de (des)ilusão. Jamais este sonho poderá ser alcançado...
Mas, olho, vejo, sinto, acredito, nada está perdido, existe a esperança reconfortante de que um dia o suave bater das asas de uma borboleta poderá pousar nas delicadas pétalas de um lótus...
Será isso possível?
Enquanto isso não poder ser concretizado, escreverei, direi, farei mil coisas. Ansiando que uma das mil coisas reflicta em ti.
E, aí de novo sonharei...